Sempre depois de um ciclo de dificuldades paramos para refletir, entender e avaliar os acertos e erros diante das ações de manejo associadas aos sistemas de produção agropecuários, com destaque para a produção de grãos.
A safra 2019/2020 reforçou aos agricultores a necessidade de um planejamento de ações a longo prazo, com especial destaque para os cuidados com o solo, espécies para rotação de culturas e, principalmente, a definição de cultivares.
Negligenciamos em diversos momentos o planejamento e o escalonamento de cultivares com diferentes ciclos, características, resistências e demandas fisiológicas, tomando como ponto principal para escolha somente o rendimento do grão. Porém, em grande parte dos materiais genéticos, essa característica só é alcançada em um ambiente adequado, com disponibilidade equilibrada dos fatores de produção para o crescimento e desenvolvimento das plantas, tais como água, luz e nutrientes.
Sempre devemos priorizar o planejamento e divisão das áreas de produção entre cultivares com diferentes ciclos e características produtivas, isso gera maior segurança e estabilidade de rendimento aos produtores e demais agendas integrantes da cadeia produtiva.
“A manutenção da produtividade frente as variações ambientais é diretamente proporcional ao conhecimento aplicado por metro quadrado.”
Precisamos ter em mente que o aumento da produtividade com rentabilidade não está baseada unicamente na utilização de uma cultivar, insumo ou serviço específico, mas em um conjunto de práticas agronômicas executadas ao longo dos anos, com vistas a melhorar o solo e o ambiente de produção. A manutenção da produtividade frente as variações ambientais é diretamente proporcional ao conhecimento aplicado por metro quadrado.
Devemos estar atentos a todas as fontes de variabilidade associadas a uma área de produção, analisar o histórico e traçar um planejamento a longo prazo. A atenção às práticas adequadas de manejo, integradas ao incremento da precisão das máquinas semeadoras, cultivares modernas, técnicas de agricultura de precisão, otimização e preservação da capacidade produtiva do solo, aprimoramento da cobertura vegetal através da rotação de espécies e a semeadura direta, são questões fundamentais para gerar maior segurança, produtividade e rentabilidade em anos “bons” e “ruins”.
Grãos: práticas para alcançar a estabilidade produtiva
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